Papo reto: A formação para além da sala de aula - Ep. 2
No segundo episódio do Papo Reto, convidamos nosso programador Vinicius pra contar pra gente um pouco mais sobre como foi começar na programação sem a formação tradicional da faculdade e falar também sobre alguns desafios do dia a dia dessa profissão.
Por redação
17/09/2021, às 14h
Ensino Médio, faculdade, trabalho. Esse é o caminho que a grande maioria das pessoas têm em mente, ao conversar sobre o início de uma vida profissional. É até por isso que quando encontramos alguém que não seguiu esse plano-padrão, estranhamos.
O Vinicius, programador da Aigen há 8 anos, fez um caminho diferente. Por meio de sua curiosidade, muito esforço e pesquisa, ele aprendeu sozinho a programar. Mostrando tudo o que sabia, ele conseguiu sua primeira vaga de emprego e a partir daí, nunca mais parou.
Ele já está na área da programação há 10 anos e segue firme e forte, aprendendo e aplicando o que já aprendeu todos os dias.
Confira a entrevista que fizemos com ele e entenda um pouquinho de como ele fez isso:
A) Para você, qual é o futuro da área de backend?
V) Eu sinto que cada vez as coisas vão ficando mais fáceis, não só na área de backend mas em tudo, ligado a programação e desenvolvimento. Cada vez a gente vai tendo mais recursos para trabalhar e as coisas vão ficando cada vez mais práticas.
A) Qual o maior impacto de expectativa x realidade que você sentiu quando começou a trabalhar na área de backend?
V) O maior impacto expectativa x realidade… eu não tinha muita expectativa, na verdade. Entrei ali para fazer um dinheirinho. Uma surpresa que tive logo no começo foi que eu achava que ia fazer mais sites e hoje em dia, faz muito tempo que eu não faço um site, eu faço só sistemas.
A) Na vida profissional, o que mais te surpreendeu e o que mais te decepcionou?
V) O que mais me surpreendeu foi que comecei a trabalhar com isso do nada, há uns 10 anos atrás e estou nisso até hoje.
O que mais me decepciona na área é que todo mundo tem uma ideia brilhante e quer que você programe essa ideia sem querer pagar o serviço.
Vejo muito “faz aí e se der certo, nós 2 ganhamos”… Mas se não der certo, eu perco em dobro, né? Porque quem desenvolve sou eu. Isso é muito chato. Me parece que as pessoas não entendem que eu vou ficar vários meses fazendo a ideia deles acontecer pra se der certo, eu ganhar alguma coisa.
A) Você programa há mais ou menos 10 anos. Nesse período, o mercado já mudou diversas vezes. Como você se manteve atualizado para continuar trabalhando?
V) Comecei com 15 anos e me mantenho atualizado principalmente naquilo que eu faço… Por exemplo, uso o PHP, então uso as versões mais novas dele e também dos frameworks.
Assim, muita gente fala que PHP é ultrapassado e que eu deveria usar outra coisa, como o Angular, mas demanda para PHP sempre vem, então enquanto tiver demanda, vai ter oferta da minha parte (risos).
A) Qual foi seu maior desafio para começar na programação sem a formação formal (faculdade)?
V) Como qualquer coisa na vida que você aprende sozinho, meu maior desafio foi não saber nada e ir aprendendo as coisas do 0. Acho que a grande dificuldade que eu tinha era com o nome das coisas. Às vezes eu via algum termo, alguma coisa, eu não sabia o que era, mas eu usava aquilo. Eu só não sabia o nome. Acho que essa foi minha maior dificuldade.
A) Qual foi o projeto mais desafiador que você já teve? Qual foi sua função nele e o que você aprendeu?
V) Foi um aplicativo para um de nossos clientes. No começo, eu era só o backend e depois, acabei fazendo de tudo: front e back. Na verdade, eu sinto que todo mundo no final faz um pouco de tudo. Foi bem bacana porque aprendi como desenvolver aplicativo mobile e acho que esse foi o projeto mais desafiador, pois tivemos bastante problemas no desenvolvimento dele e tivemos que resolvê-los.
No nosso time só tem feras e o Vinicius é uma delas!
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Nosso próximo entrevistado é o Bruno, nosso caçula da programação. Você quer deixar alguma dúvida sua pra ele? Manda pra gente!
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